segunda-feira, 31 de maio de 2010

O PEDAGOGO NA GESTÃO DE PESSOAS PALESTRA MINISTRADA PELA PROFESSORA MARIA RATES S. MESQUITA


FOCO: Administração de Pessoas: Educação dentro da Administração
Começa assim...

Esta é uma conversa para

“semear idéias” e fazer pensar.

Não sou “dona da verdade”, nem tenho a

“receita para o sucesso”.

Há poucos anos não havia necessidade significativa de se preocupar com as mudanças. Uma pessoa, durante toda sua vida, não precisava passar por muitas mudanças de paradigma (muitas vezes não passava por nenhuma). Ao longo do tempo sobreviver e prosperar significava adaptar-se. Isso sempre foi verdade. O que há de diferente nesta entrada de novo milênio é que o tempo encurtou. As mudanças que apareciam em gerações agora surgem de um ano para outro.
Lidar com essa nova realidade, uma nova dimensão das empresas/instituições, começa a ganhar importância e relevância para que o profissional continue no mercado de trabalho. Atualmente, qualidades como: virtualidade, conectividade, capacidade de adaptação, rapidez, consciência, emoção e inovação, são indispensáveis para a sobrevivência de uma instituição.
A profissão de Educador, embora seja uma missão importantíssima da atuação profissional, é apenas uma das variáveis que envolvem o trabalho e a realização profissional. Para tanto é necessário o entendimento de toda uma dinâmica e o desenvolvimento de estratégias para direcionar as decisões e mudanças, sempre com objetivo de prestar ao cliente serviços de qualidade.
O cliente tornou-se exigente não só tecnicamente, mas percebe a organização, localização, segurança, a pontualidade, o senso administrativo, o gerenciamento de pessoas, o marketing, O profissional é avaliado na sua totalidade e não mais tecnicamente. Muitas vezes, a diferença entre o bem feito e o mal feito está justamente nos detalhes... É necessária a busca do equilíbrio, ser inteiro, doar e trabalhar pelos objetivos propostos. Hoje, buscamos especialistas e isso requer a busca nos campos que pretende especializar-se. Considerando que, em geral os consumidores são indecisos, as organizações/instituições, exercem através de seus funcionários, um poder de influência mais relevante que qualquer outro setor, tanto pela característica real do serviço que faz com que a realidade seja transferida para pessoa que o oferece, quanto pela confiança que é a base dessa atividade.

Gestão de Pessoas na Educação, o que temos contribuído para isto? Se o mercado deseja profissionais preparados, nós educadores, temos a obrigação de mostrar que os alicerces de uma carreira com futuro promissor, começam pela gestão. “Os grandes líderes são aqueles que apresentam melhores resultados naquilo que fazem”.
Pessoas dentro das organizações são os verdadeiros núcleos de potencialização da estrutura. É o maior empreendedor ativo de uma organização. Daí a necessidade de tornar as organizações mais conscientes e atentas aos funcionários.

As organizações bem sucedidas estão percebendo que somente podem crescer se investirem em seus funcionários e mantiver um bom relacionamento com os seus fornecedores.

As três etapas das organizações no decorrer do século XX

Eras

Era da industrialização


Clássica

Era da industrialização


Neoclássica

Era da Informação

Períodos

1900-1950

1950-1990

Após 1990



Estrutura organizacional

predominante
Burocrática, funcional, piramidal, centralizadora, rígida e inflexível.

Ênfase nos órgãos
Mista, matricial, com ênfase na departamentalização por produtos ou serviços ou unidades estratégicas de negócios.
Fluída, ágil e flexível, totalmente descentralizadora. Ênfase nas redes de equipes multifuncionais
Cultura organizacional predominante
Teoria X. Foco no passado, nas tradições e nos valores conservadores.
Transição. Foco no presente e no atual. Ênfase na adaptação ao ambiente.
Teoria Y. Foco no futuro e no destino. Ênfase na mudança e na inovação. Valorização do conhecimento e da criatividade.
Ambiente organizacional
Estático, previsível, poucas e gradativas mudanças.
Intensificação e aceleração das mudanças ambientais
Mutável, imprevisível, turbulento, com grandes e intensas mudanças.
Modo de lidar com as pessoas
Pessoas como fatores de produtos inertes e estáticas. Ênfase nas regras e controles rígidos para regular as pessoas
Pessoas como recursos organizacionais que devem ser administrados. Ênfase nos objetivos organizacionais para dirigir as pessoas.
Pessoas como seres humanos proativos e inteligentes que devem ser impulsionados. Ênfase na liberdade e no comprometimento para motivar as pessoas.
Administração de pessoas
Relações industriais
Administração de recursos humanos
Gestão
CONCEITOS E NOMENCLATURAS

  • Administração de pessoal
  • Relações industriais.



O FOCO DA ADMINISTRAÇÃO - é a união dos objetivos do individuo e da organização para ir numa única direção.


COMPETÊNCIA

OBJETIVO DA GESTÃO DE PESSOAS
Trabalhadores felizes são trabalhadores produtivos e todas as pessoas são mais eficazes quando seus chefes são amigáveis, confiáveis e acessíveis. Porém, todos querem um trabalho desafiador e um pouco de medo faz com que as pessoas desenvolvam seus trabalhos. Na questão da cultura e comportamento organizacional não tem como prever ou explicar todo tipo de situação do comportamento humano, por isso um bom planejamento, um excelente sistema de comunicação e principalmente, bom senso e intuição, é fundamental. Quando se entra numa empresa é necessário saber os objetivos e as estratégias que esta empresa possui. A eficácia e a eficiência dos funcionários é a melhor forma de conduzi-los ao desenvolvimento e potencialização de suas competências.
COMPETÊNCIA
Podemos definir competência como CHA, ou seja, conhecimento, habilidade e atitude.
Saber = conhecimento = livros e internet
Habilidade = o saber fazer
Atitude = o saber fazer acontece
As atitudes (o saber fazer acontecer) demandam um pouco mais de cada um de nós. Pessoas de atitudes estão difíceis de serem encontradas e para sabermos se estas são competentes é necessário conhecê-las na prática, exercendo as suas habilidades.
É investindo no capital humano que a empresa conseguirá ser mais competitiva. Bons salários e política de benefícios que garanta uma renda variável e significativa contribuirão para o constante crescimento da empresa através da conquista de novos mercados e aprimoramento existentes.
Compete ao pedagogo institucional:
1. Ajudar na elaboração de plano estratégico que garanta a empresa o alcance de seus objetivos e a realização de sua missão;
2. Contribuir no investimento da força de trabalho, proporcionando competitividade à organização;
3. Proporcionar aos funcionários treinamentos e motivação.
4. Aumentar a auto-realização e a satisfação dos funcionários no trabalho (elogiar junto com todos e chamar a atenção quando estiver sozinho).
5. Desenvolver e manter a qualidade de vida no trabalho.
6. Administrar a mudança que se multiplica a cada dia e cujas soluções impõem novas estratégias, programas e soluções.
7. Saber ouvir as pessoas (mesmo que não satisfaça a todos) o retrabalho desgasta muito as pessoas
8. Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável (garantindo o funcionário em primeiro lugar).
A competência do Pedagogo institucional está mo “entender de gente”.
“Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas somente um gênio pode vendê-lo”.
Competência técnica – curso superior é necessário e não o diferencial.
Competência comportamental – é o diferencial (relacionamento pessoal). O relacionamento interpessoal é de valor inestimável. São os detalhes que fazem a diferença. O pedagogo é o profissional que apóia o atendimento de todas as questões difíceis dentro da organização.
É necessário que o Pedagogo tenha sensibilidade para perceber estratégias, para que não se percam de vista os propósitos da empresa: PLANEJAMENTO/DIAGNÓSTICO/EXECUÇÃO.
“Transformar a força em trabalho passou a ser o maior desafio estratégico enfrentado pelas empresas que esperam ter sucesso no próximo século”.
As ações educativas devem ser contínuas:
1. Supervisionar o trabalho
2. Orientação de estagiários
3. Formar profissional de serviços
4. Recrutamento e seleções
5. Treinamento de pessoal
6. Programas contínuos de treinamento
7. Trabalhador não improvisado
8. Formação de novas habilidades e competências
9. Pedagogo com formação social na prática social da educação
“Formação de cidadãos críticos para unir forças e conhecimentos construirão empresas e competências de grande porte”.
Tudo que se relaciona ao ato educativo diz respeito ao pedagogo, por isso deve-se:
1. Trabalhar com afinco
2. Ter um planejamento – não anda sem rumo
3. Ter metas alcançáveis
4. Abrir novas portas sem medo do novo
5. Aprenda! Com certeza ainda há muito que se aprender
6. Persista! Só de perde quando desiste
7. Ame! De verdade e com toda a força do nosso ser
Existem três tipos de pessoas:
1. Dormem profundamente
2. Que estão acordando
3. As que estão despertas
Educar: amor, afeto, dedicação e muito entusiasmo.
“Faça acontecer no seu trabalho uma mudança para melhor. Sinta a felicidade que isso proporcionará e todos serão felizes”.

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